Uma festa com banda e prêmios marcou a finalização da etapa municipal da 3ª Olimpíada de Língua Portuguesa escrevendo o Futuro, em São Leopoldo/RS. Um livro com a publicação dos melhores textos concorrentes; um passeio pela Rota Romântica para 25 alunos, produtores dos melhores textos, e os respectivos professores; dois note-books sorteados entre os professores e os alunos primeiros colocados são os itens componentes da premiação.
As premiadas com os note-books foram:
a) aluna do João Belchior Marques Goulart: Larissa Stenhaus Racort;
b) professora do Olímpio Vianna Albrecht :Marlene Maria BarazettiO financiamento dessa conquista se deu pela união de esforços da SMED, do Instituto Martim Pescador e da EMPRESA STIHL.
a) aluna do João Belchior Marques Goulart: Larissa Stenhaus Racort;
b) professora do Olímpio Vianna Albrecht :Marlene Maria BarazettiO financiamento dessa conquista se deu pela união de esforços da SMED, do Instituto Martim Pescador e da EMPRESA STIHL.
A intenção era a de premiar os alunos que se destacaram na sua participação desde a fase escolar. Além disso, queríamos homenagear, de modo especial, o aluno Júlio César Mendes Machado e sua professora Daniela Corrêa da Silva, classificados para a etapa semifinalista, cujo encontro regional ocorreu em Fortaleza nos dias 20, 21 e 22 de novembro próximo passado.
Este agraciado é um aluno do 5º ano do Ensino Fundamental e estuda na EMEF Dilza Flores Albrecht. Seu poema, Minha vida no meu lugar, acabou levando-o à etapa de julgamento municipal e daí à etapa estadual. Assim, mais uma vez nosso município chegou até a etapa semifinalista.
A Olimpíada de Língua Portuguesa escrevendo o Futuro é um programa que procura promover a cidadania do aluno via desenvolvimento da leitura e da escrita, pois se acredita que, assim, o indivíduo esteja se preparando para a prática de uma língua em uso, em que os gêneros textuais se fazem presentes e lhe possibilitam sua interação social, bem como seu crescimento pessoal.
A base teórica oferece ao aluno múltiplos exemplos dos gêneros que fazem parte do concurso, como poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião. Posteriormente, por meio de uma sistematização planejada pelo professor e seus alunos, eles realizam paulatinamente uma sequência didática, para realizar todas as fases desse aprendizado, sem deixar de lado avaliações frequentes, retomadas e a valorização do conhecimento já dominado pelos discípulos.
Desse modo, um ensino atualizado, com fundamento em teóricos como Dolz e Schneuwly, além de estudiosos da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro, do CENPEC, se faz presente no material distribuído aos professores, para ser posto em prática junto aos alunos. Então, queremos dizer que entrar neste concurso requer esforço e resulta atualização. Além disso, as normas que regulamentam a competição também fecham a temática do assunto e o aluno tem que se ater ao lugar onde vive. Trata-se, assim, de mais uma oportunidade de esse olhar voltar-se para sua localidade, para conhecê-la mais e valorizar seus saberes.
Desse modo, se faz necessário o registro do trabalho dos grupos inscritos na Olimpíada, pois o significado de um projeto desses, desenvolvido em sala de aula das escolas públicas do país inteiro, merece espaço em outros suportes para ser comunicado para muitos leitores.
Cabe ainda referir que o depoimento da professora semifinalista revela a mudança e o crescimento do aluno semifinalista de 2012, de São Leopoldo. Com isso, aumenta nossa crença de que vale a pena desenvolvermos nosso trabalho junto à Coordenação Municipal da Olimpíada até nos anos ímpares, a fim de, nos anos pares, incentivarmos e apoiarmos a realização dessa competição que é mais do que um concurso.
Texto de Juraci Benta Moehlecke, Coordenadora Municipal da Olimpíada em São Leopoldo
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