O texto a seguir refere-se aos cuidados com segurança nas casas de famílias em que há bebês. Pensando nas Escolas de Educação Infantil, muitos dos cuidados citados são de grande importância, pois o cuidar e educar andam juntos. Pensar nos espaços para o atendimento das crianças é algo fundamental, devendo ter proposta pedagógica, aconchego, estímulos e também segurança. Além da estrutura física é fundamental que as Escolas Infantis estejam em dia com seus Alvarás e o quadro de funcionários qualificado.
Boa leitura!
Como
transformar o seu lar em um ambiente livre de riscos para o bebê que começa a
descobrir o mundo
Depois do
primeiro ano, quando a criança começa a engatinhar, os pais entram em alerta
vermelho: qualquer situação pode se tornar um problema com esse novo
aventureiro se movendo pela casa.
Mesmo
assim, os acidentes ainda são a maior causa de mortes de bebês e crianças,
segundo dados do Ministério da Saúde. “Para evitar esse tipo de situação, o
ambiente deve ser observado com outros olhos, procurando os possíveis locais em
que poderá ocorrer um acidente”, explica Lia Gonsales, coordenadora de
mobilização da ONG Criança Segura.
Segundo
ela, esse olhar diferente vai mostrar onde e quando as medidas de segurança
devem ser implementadas. As tomadas, por exemplo, devem ser cobertas; toalhas
compridas devem ser retiradas das mesas, principalmente quando têm objetos em cima.
“O bebê pode tentar se equilibrar e puxar tudo para baixo”, explica.
Até mesmo
os banheiros da casa devem ser fechados. Isso porque, até os quatro anos de
idade, o bebê ainda está se acostumando com o peso da cabeça. “Se ele cair na
privada, por exemplo, não vai conseguir voltar e pode se afogar”, alerta a
especialista. O mesmo vale para piscinas, que devem ter o acesso fechado.
Portões
especiais devem ser colocados nas escadas, do lado de cima e de baixo. A
cozinha também deve ter o acesso restrito, já que ali, com o fogão funcionando
a todo vapor, as chances de um acidente aumentam. Experimente também colocar
pesos ou protetores de porta específicos, para que elas não se fechem nos
dedinhos da criança.
Por fim,
nada de deixar remédios ou produtos de limpeza em armários baixos. Coloque
qualquer tipo de produto atraente – inclusive maquiagem, perfumes e
desodorantes – em prateleiras altas ou em armários fechados com chave.
Nenhuma
dessas mudanças, no entanto, altera o principal fator para evitar acidentes: a
supervisão constante de um adulto. “A criança não identifica o perigo antes,
por isso, cabe ao responsável ficar de olho e evitar o pior”, afirma Lia
Gonsales.
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